Para toda a vida...

Eu tenho um problema com datas. E com nomes. Mas datas ainda me trama mais. Raramente sei quantos anos tenho (verdadeiramente!) e em que ano estamos.

Houve uma altura que nem sabia bem em que mês andava (quem trabalha em contabilidade saberá que estamos sempre a tratar dos meses anteriores, fechos de ano e afins, e andava sempre baralhada). Depois são os Anos Lectivos, estamos num, a fechar o anterior, a preparar o próximo. Em que anos estamos mesmo?!?!

A minha idade também me baralha. Lembro-me de ir ao médico e ele me perguntar quantos anos tinha e eu respondi: 18! A minha mãe riu-se. Claro que não tinha 18, tinha 22! Mas eu não me lembrei que os 18 já tinham ficado lá atrás... pormenores! Raramente me lembro quantos anos tenho. Aliás, tenho que pensar para saber quantos anos tenho.

Tem dias em que tenho 18, outros 10, noutros 22, noutros 50. Depende!

Ontem foi um desses dias. Não os meus, mas os nossos. E não nos lembrávamos. Aliás, pensávamos que eram 7. E eram? Não! Mas sabíamos que não eram? Não! Foi a Nana Pippa (essa cabeça desmiolada e péssima para recados) que se lembrou! Nana Pippa como estás crescida miúda! Obrigada! E sim, ela sabia e tinha razão! :)

Mas não interessa quantos anos são. O que interessa é que são como nós os temos construído, e crescido, e aprendido. É o nosso percurso e o que nos torna um casal. E que assim continue, mais e mais... não conta a idade, mas o quanto nos respeitamos e amamos!