"Sinopse
Quando os acordos de paz da Sexta-feira Santa são
quebrados por três actos selvagens de terrorismo, a
Irlanda do Norte é novamente arrastada para as
profundezas do conflito. E depois de o seu sogro ser
nomeado o novo embaixador americano em Londres, o
agente reformado da CIA, Michael Osbourne, é
novamente atraído para o activo. Depressa descobre que
o seu sogro está marcado como alvo a abater. E que ele
próprio está mais uma vez na mira de um assassino
conhecido por Outubro, um dos assassinos mais
inclementes que o mundo já conheceu…
Uma electrificante história de terror, vingança e ganância,
saída das manchetes dos jornais de amanhã.
Repleto de reviravoltas de tirar a respiração, A Marcha
prossegue em espiral até à sua conclusão acutilante. Trata-se
de um romance sobre o poder e a intriga, onde a
aparência e a realidade são inimigas e a confiança é traída
tantas vezes quantas as que é honrada."
Bem, desta vez demorei um pouco mais a ler este livro, porque tive outros afazeres pelo meio, mas em duas semanas, nas minhas viagens diárias de segunda a sexta, li "A Marcha" do Daniel Silva.
Foi o 2º livro que li deste autor (o outro tinha sido "A Mensageira") e um ponto comum é a base em factos históricos, conflitos em países/zonas que acabam por ser, mais ou menos, do conhecimento público (até porque são normalmente noticiados) e que sabemos que existem. Talvez por isso se torne mais empolgante saber o que vem a seguir, o que aconteceu, embora não seja o relato de factos reais. Mas é um livro que prende, em que se procura sempre saber o que vem a seguir, o que irá acontecer,..., muito suspense e acção!
O início do livro, confesso, achei um pouco aborrecido porque não conheço a realidade dos acontecimentos e a descrição será mais fácil para quem conhecer os conflitos na Irlanda do Norte, Belfast, católicos e protestantes (tinha ouvido falar mas não sei em detalhe a razão destes conflitos), mas depois "encarrilhando" no tema, a leitura fluiu a uma velocidade cruzeiro.
Perto do final, já se espera que vá acontecer alguma coisa (tem que acontecer! os maus não podem ficam impunes, pensei), mas ainda não se sabe bem o quê. Lê-se mais um pouco, a curiosidade fica aguçada, o que virá a seguir? O final já se está um pouco à espera que seja assim, mas nunca desilude um "viveram felizes para sempre", embora fique uma janela aberta para o que virá a seguir... será que acabou mesmo?
Já leram este livro? Se tiverem a oportunidade de ler, depois digam-me o que acharam. ;)