Partilho esta notícia porque achei-a extremamente importante. Esta é uma cena de que já me tinha apercebido e concordo com os "perigos" que aí advêm do mimo extremoso (seja dos pais, seja dos avós), de terem tudo e exigirem cada vez mais e, muitas vezes, nem sequer conseguirem fazer coisas simples, como preencher um formulário, por exemplo.
A dificuldade em aumentar a natalidade, penso, reside na questão monetária (onde vivem 3, vivem 4... já não é bem assim, não é verdade?), mas também porque as próprias entidades patronais não são muito flexíveis nestas questões da maternidade. Existe na lei, mas nalguns casos torcem o nariz e arranjam maneira de não ser cumprido o que a legislação dá possibilidade de se realizar (horário contínuo, por exemplo, em que está contemplado na lei mas sendo sujeito a autorização, nalguns casos, acaba por não ser aceite).
Relativamente ao que os pais têm que ceder com a maternidade também poderá ser um entrave ao aumento da natalidade. O espírito de sacrifício nem sempre é apelativo e, juntamente com toda a pressão e exigência que se tem no trabalho, é pouca a margem de manobra para se enfrentar esta tendência.
Enfim, acho que vale a pena pensar nisto...
* in Público
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