Como moro longe do local de trabalho, as deslocações trabalho-casa consomem-me algumas horas (das quais aproveito para ler e escrever e outras cenas...)
Mas há preciosidades que não podem ficar privadas de quem não se desloca de transportes públicos. E nem imaginam o que gosto das pessoas que aproveitam esses percursos para fazer tanta coisa (algumas das quais já aflorei aqui)
Hoje vou abordar o tema: cortar as unhas mas com corta-unhas! Epah se há coisa que gosto é daquele barulhinho, aquele estalo! Até dá arrepios só de pensar!
Poucas são as pessoas que podem privar com outras que cortam as unhas no local de trabalho (sim, eu também já tive e daria um fantástico "Cenas no trabalho"). E até desconfio que apanhei uma contractura muscular à conta de tanto me encolher para não levar com uma unha no olho ou não sair do trabalho com o cabelo cheio de lascas de unhas... até me deixou encarquilhada durante 2 semanas, sem conseguir-me mexer e o pescoço todo apanhadinho tamanha era a pressão e o tempo que passava encolhida (todas as segundas-feiras de manhã era certinho!).
E aquele som... uiiiii!
Agora imaginem também nos transportes (principalmente de comboio e de barco, em que os percursos são maiores e mais estáveis e dá para aliviarem as 2 mãos). Para quê perder tempo em casa com isso se pode-se fazer em qualquer lugar, né? E gente crescida, ali a sacar do corta-unhas e esgalhar unha atrás de unha, e a malta a tentar perceber de onde vem o som para se proteger dos projécteis.
O que me deixa pouco triste é serem apenas contempladas as mãos. Para quando as unhas dos pés?
Isto não é para qualquer um... não, não é!
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