Firmoo

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Que espectáculo!

"Fazer rir é uma experiência que gera dependência de tão prazeirosa que é" e concordo tanto com esta afirmação!

Os Porta dos Fundos chegaram cá a casa pela mão do Cocas, sempre a pesquisar na net, à procura de novidades na comédia e da música. E foi-me chamando para assistir, foi partilhando e adoramos esta malta. Quando vimos que iria haver o Festival da Porta do Fundos resolvemos que iríamos tentar ir. Estávamos de férias quando vi a divulgação e a vida foi facilitada porque a U-Ticketline foi impecável [Obrigada T.]

Ontem foi o dia de irmos ver os 3 Portas|3 Tugas, mas estavam lá 4 Portas na verdade (Fábio Porchat, Antônio Tabet, Gregório Duvivier e o outro não me lembro do nome...). Foi uma conversa animada, com muito boa disposição e tenho que confessar que adoro o jeito despreocupado dos Brasileiros, de realmente aproveitarem a vida, de descomplicarem e acima de tudo se falarem de coisas do dia-a-dia com tanta ligeireza e humor que é inspirador. 

Foi um início de noite muito animado, com o César Mourão a dar um contributo muito enriquecedor para o espectáculo, o João Quadros (com um registo menos divertido mas com muita bagagem de escrita de comédia) e um Salvador Martinha que diz umas coisas um bocado despropositadas mas a achar-se com imensa piada. Claro que haverão outras opiniões, mas se não fosse o César Mourão e o Fábio Porchat a puxar na conversa e a dizerem uma piada, o que o Salvador Martinha dizia acabava por deixar a plateia em silêncio e sem reacção. Mas, o resultado final foi muito positivo!

Fotografia: Nuno Ferreira Santos

Vou roubar uma pergunta ao escritor suíço Max Frisch: quando dizem que alguém tem sentido de humor, é porque vos faz rir ou porque a fazem rir?
 
GREGÓRIO – Em geral acho que é a mesma coisa. Quem acho graça muitas vezes me acha graça. O humor é uma via de mão dupla. As pessoas que conheço mais engraçadas riem muito, sabem rir. Esse canal de comunicação de humor que é, em geral, afectivo, passa pelo afecto, passa pelo [levanta o tom]: ‘é verdade!’ Ou, mesmo que seja uma piada idiota, tem uma coisa de afecto, você gosta, é bom rir. Você tem uma relação de confiança e gratidão com a pessoa que te faz rir e em geral é o contrário também.

FÁBIO – Acho que concordo. Mas senso de humor é também você se permitir rir daquele assunto – se diz não posso rir disso está-se censurando de rir, de se divertir, de poder olhar para aquele assunto de outra forma. O legal é a gente poder rir de tudo.

O Fábio Porchat e o Gregório Duvivier deram uma entrevista ao Público, que poderão lê-la aqui.

Tudo com humor fica mais fácil, não tem porque se viver de rosto fechado, os problemas não se vão resolver, a vida não vai ficar mais fácil. Mas um sorriso, uma boa gargalhada, pode salvar o dia! Exposto isto, riam muito e sejam felizes! :)


Bom fim-de-semana e boas gargalhadas! ;)


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