Firmoo

quarta-feira, 12 de março de 2014

O fascínio da lata

Aderi à marmita (já a algum tempo). Trago comida de casa, que normalmente acaba por ser igual ao jantar do dia anterior. Mas por vezes ou não faço bem as contas, ou a comida até soube bem e comeu-se mais que a conta, e fico sem almoço. 

Nesses dias tento improvisar: abro uma lata de grão com queijo fresco, uma lata de atum com batata ou massa, alguma refeição pronta congelada, ..., algo desse género. Em último recurso, lá terei que ir comprar qualquer coisa para almoçar.

Mas não fui apenas eu que aderi à marmita. Onde trabalho somos o gang da marmita porque todos trazemos almoço de casa (salvo raras excepções, claro está!). E é inevitável que se troquem odores e imagens dos nossos caseiros menus. Uns deliciosos (outros nem por isso), trocam-se ideias e receitas ou evitam-se olhares para o tupperware do lado.



Hoje a experiência não era recomendável. A imagem era dispensável e como comparação fiquem com a imagem de cocó de criança (daquelas embaladinhas na fralda). E bastará!

Mas se calhar nem era assim tão mau. Eu é que sou uma esquisitinha e nem tudo me agrada. E porque os olhos também comem, evitei olhar, tentei fechar as narinas, reduzi a imagem visual e não levantei os olhos da minha caixinha de plástico. 
Se calhar também acham o mesmo dos menus de degustação que trago, elaborados por uma conceituada chef de cuisine que mora lá em casa (a que se reduz a minha pessoa), mas mesmo a/o melhor chef precisa de improvisar até encontrar o paladar ideal. 

Mas há misturas que se deviam evitar. E latas que não deveriam ser abertas.

Só espero que amanhã seja melhor!


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